quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Novo Boletim Informativo Marcel Frison

SERRA GAÚCHA DEBATE ALIANÇAS POLÍTICAS


O tema das alianças partidárias para as eleições gerais do próximo ano voltou a receber destaque nos debates do Processo de Eleições Diretas (PED) 2009 realizados no último sábado, dia 31 de outubro, nos municípios de Caxias do Sul e Casca. O assunto é recorrente no interior do estado e preocupa os diretórios do PT em cada município. Em ambos os debates, o companheiro Marcel Frison, candidato à presidência estadual do partido, defendeu a resolução aprovada no Encontro Extraordinário Adão Pretto.


A candidatura de Marcel defende o fortalecimento dos laços históricos do PT com os partidos que compõem o campo democrático e popular, casos do PSB, PCdoB e PDT, para a reconquista do Palácio Piratini. Para isso, é necessário firmar compromissos de base programática, estratégica e tática que garantam a estas siglas a reafirmação de suas políticas e a conquista de espaços no cenário político estadual.

A partir desta aliança, deve-se ter a capacidade de ampliar a base política para os demais partidos que já se encontram junto ao PT no cenário nacional, apoiando o projeto colo-cado em prática pelo go-verno do presidente Luís Inácio Lula da Silva.


Para que a vitória nas urnas seja possível, com a reconquista do governo estadual e a implementa-ção de um projeto de de-senvolvimento sustentável e inclusivo, deve-se abolir preconceitos e vetos, a fim de que os partidos de sus-tentação do Governo Lula tenham a oportunidade de assumir o programa petista também no Rio Grande.


A candidatura do companheiro Marcel Frison representa uma postura aberta ao diálogo e à construção de um ambiente político que permita a aproximação destes partidos. Afinal, nas eleições de 2010, haverá polarização entre os setores conservadores – que farão o possível para se desvincular do Governo Yeda e apresentar um discurso de roupagem nova – e o projeto de desenvolvimento construído pelo PT e seus aliados. Projeto este que deve defender sim a identidade histórica do partido, mas que deve também ter a coragem revolucionária de percorrer o caminho do novo.




DEDICAÇÃO INTEGRAL AO PARTIDO


Outro tema que vem ganhando espaço nos debates entre os candidatos é o da dedicação exclusiva, da necessária separação, no partido, das tarefas gerais de campanha e construção partidária com as tarefas institucionais. Em outras palavras: se é aconselhável que o próximo presidente do PT concilie a função com mandatos políticos na Assembléia Legislativa, Câmara Federal ou governos.


Em toda a história do PT gaúcho, uma única vez seu presidente liderou o partido ao mesmo tempo em que exercia mandato parlamentar na Assembléia Legislativa, e isso já há muitos anos. Marcel Frison é secretário de Planejamento da Prefeitura de São Leopoldo, cargo ao qual renunciará para se dedicar integralmente ao PT. Ele não será candidato nas próximas eleições. Afinal, como um presidente do partido poderia – se candidato fosse – priorizar de fato a coordenação de campanha majoritária? E como conseguiria coordenar e incidir sobre o conjunto dos proporcionais com a devida isenção e autonomia de instâncias?


Já houve vários casos de presidentes nacionais parlamentares. No entanto, o presidente nacional tem como colégio eleitoral apenas o seu estado. No caso estadual, a amplitude da tarefa e do colégio eleitoral são exatamente as mesmas, criando uma situação de desequilíbrio em relação aos demais proporcionais.


Marcel Frison se dedicará exclusivamente ao partido e à campanha majoritária nas eleições do próximo ano. A gestão de Marcel à frente do PT será uma gestão de valorização das regionais e de fortalecimento das relações com os diretórios municipais. Por isso, a candidatura de Marcel Frison à presidência estadual do PT é apresentada pela Articulação de Esquerda e pelo campo político Construindo um Novo Brasil, que compõem chapa estadual única, junto com a tendência Movimento PT e agrupamentos regionais.

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