terça-feira, 19 de maio de 2009

O Presente de Yeda para o RS

Em novembro de 2007
Operação Rodin, da PF, aponta fraude de R$ 44 milhões no Detrangaúcho. Entre os 14 presos, o empresário tucano Lair Ferst, ligado àcúpula da campanha que elegeu Yeda em 2006.

Em fevereiro de 2008
Assembleia abre a CPI do Detran para investigar o esquema, que consistia na cobrança de preços superfaturados por fundações eempresas contratadas sem licitação.

Em abril de 2008
À CPI um delegado da Polícia Civil diz ter recebido a informação de que Lair Ferst teria pago R$ 400 mil do custo da casa adquirida por Yeda no fim de 2006.

Em maio de 2008
Justiça Federal abre processo contra 40 pessoas no caso das fraudes noDetran. Empresário Lair Ferst nega ter participado da campanha deYeda.

Em maio de 2008
Ex-secretário de Segurança Enio Bacci afirma à CPI que governadora soube das irregularidades no Detran no início de 2007 e nada fez.Governo nega.

Em junho de 2008
É divulgada conversa gravada pelo vice de Yeda, Paulo Afonso Feijó(DEM), na qual o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, admitia que partidos aliados eram financiados por órgãos públicos. Gravação provoca a queda de Busatto, do secretário-geral de governo, Delson Martini, e do chefe do escritório do RS em Brasília, MarceloCavalcante.

Em junho de 2008
PSOL e PV protocolaram pedido de impeachment da governadora naAssembleia Legislativa sob acusação de improbidade administrativa.

Em junho de 2008
Assembleia arquiva pedido de impeachment de Yeda.

Em junho de 2008
Gravações da CPI do Detran derrubam quatro da cúpula do governo de Yeda Crusius.Uma das gravações mostrou dois envolvidos na fraude que desviou R$ 44milhões da autarquia combinando um jeito de resolver um impasse entre empresas que prestavam serviços superfaturados. A segunda mostrou o chefe da Casa Civil, Cezar Busatto, admitindo aovice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) que partidos aliados dogoverno se financiavam em órgãos públicos.

Em junho de 2008
Em entrevista ao Estado, governadora do Rio Grande do Sul negou acusações e disse que vice se uniu à oposição para tentar derrubá-la.“Não é uma hecatombe só para mim, é para todos”, diz Yeda.

Em julho de 2008
PSOL e PV questionam, em representação por improbidade administrativa ao Ministério Público de Contas, a compra da casa de Yeda. Para ospartidos, custo de R$ 750 mil não é compatível com os rendimentos deYeda e do marido, Carlos Crusius, que é professor.

Em julho de 2008
Relatório final da CPI do Detran, aprovado por 9 votos a 3, não cita a governadora e isenta ex-secretários. O relator culpa as mesmas 40pessoas que já respondem a processo na Justiça Federal

Em agosto de 2008
Um dos 40 a responder ao processo, Lair Ferst diz que pessoas “dedentro e de fora” da administração estadual também participaram ou souberam da fraude no Detran.

Em agosto de 2008
Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul recebe como denúncia representação do Ministério Público Especial que recomenda averiguar acompra da casa da governadora. Advogado tenta explicar como Yeda adquiriu casa.

Em dezembro de 2008
O Ministério Público gaúcho arquiva representação contra a governadora Yeda que apontava possíveis irregularidades na compra de sua casa.

Em fevereiro de 2009
Corpo de Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda, é encontrado boiando no Lago Paranoá, em Brasília.

Em fevereiro de 2009
Em entrevista ao Estado, Yeda diz que “levantaram ofensas e acusações sem prova” contra ela.

Em fevereiro de 2009
PSOL acusa a governadora e seus ex-colaboradores de terem participado ou tomado conhecimento de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006 e deusar recursos paralelos e superiores aos informados num contrato deaquisição da sua casa

Em maio de 2009
Segundo a revista Veja, em gravações Marcelo Cavalcante admite tercoletado, após a eleição de 2006, R$ 200 mil de empresas. O dinheiroteria sido entregue ao marido da governadora.

Em maio de 2009
Oposição retoma coleta de assinaturas para abrir CPI sobre o governo Yeda.

Fonte: Oni Presente

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