Belinha & Eu

Ontem a noite, foi uma noite daquelas. Daquelas que você está cansada e quando vai dormir, acorda!! Então la pelas 3h da madrugada, ja meio sem paciência, resolvi assistir um dos filmes que tinha locado para ver até sabádo. Marley e Eu. Como de costume, chamei a Belinha (minha filha ... canina) e juntas ficamos enroladas nas cobertas curtindo o Marley. Sim, o próprio. Até porque não tem como não se apaixonar por ele. Afinal, ele é o galã da trama toda. Hehehe.

As emoções que o filme transmite são tantas. Quase que indescrítivel. Eu sou uma apaixonada por cachorros, mas principalmente pela Belinha. A relação de companheirismo, de lealdade, de afeto que se cria é algo ilimitado e, na minha opinião, muito mais verdadeiro do que nas relações entre os homens. São seres de coração puro.

E quando eles aprontam ... e aprontam muito ... a gente tem vontade de matar, mas logo que a 'raiva' passa da um aperto no coração só por ter pensado em fazer algum mal.

A sensação de ver a vida ir passando - por mais que temos a real consciência - a gente sempre pensa que nossos amigos não vão envelhecer como a gente, que vão estar conosco o resto de nossos dias, e ontem, assistindo ao filme, eu me deparei com isso. Por mais que a gente não queira, um dia todos se vão. Essa foi a minha tristeza. Eu não sei se um dia eu teria a coragem e a força para deixar sacrificar minha princesa. E olha que de saúde, ela não é 100%. É cardíaca.

Mas estes seres nos ensinam muito. Nos mostram que ser mais tolerante nem sempre é tão ruim. Que ter paciência, contar até 10 antes de sair chingando, brigando, só nos faz bem e ao próximo também. Nos ensinam a ser mais dóceis. Aprendemos que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.

Basta a gente se permitir!!!